segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Ai donte anderstende!

Ia deixar para amanhã, mas a coincidência do comentário da minha amiga Élida Murta me provoca a contar uma história: o primeiro DVD que coloquei no aparelho recém-comprado foi um show do Yes.
Ia curtindo aquilo feito menino com brinquedo novo, desvendando o mistério dos controles, quando descubro que havia legenda das letras. Oh, yes! E, em seguida, legenda com a tradução das letras! Oh, nous... Teria sido melhor passar sem aquilo.
Um amigo, músico, também há tempos, tentando interferir no meu amor pelos Beatles, disse que as letras deles são todas umas porcarias, coisa de moleque.
Eu gosto desse amigo, sorri e me calei. Calejado, lembrei da experiência com o Yes e nem pensei em traduzir nada dos Beatles: vai que ele tem razão...
Prefiro também, Élida, não saber do que se trata. Gosto de cantar, capto o que for possível da sonoridade e mando bala. Me divirto muito.
Ah, mas traduzi uma e outra, aqui e ali, treinando o inglês joelsantânico. A maior empreitada foi o excelente, em todos os sentidos, Final Cut, do Pink Floyd.
Daí me ocorreu a ideia de um projeto: alguns escritores fariam a transrecriação de alguns clássicos do rock e seria lançado um livro com um visual poderoso acompanhado de CD, claro.
Comentei com gente que poderia se entusiasmar, mas não aconteceu nada.
Isso acontece.



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