quarta-feira, 11 de abril de 2012

O POETA, O CINEMA E O ACASO

   Há alguns meses, o poeta Kiko Ferreira me convidou para fazer uma ponta em sua apresentação no SESC-Palladium. Aceitei de pronto e lhe mandei os poemas que pretendia usar para que ele compusesse o roteiro. Porém, alguns dias antes do evento, precisei trocar este prazer pelo prazer de ir a São Paulo participar dos lançamentos das coletâneas Coletivo 21 e Rock Book. Mais tarde fiquei sabendo que o Pedro Olivotto fez uma ótima apresentação do meu A ponto de explodir.
   Agora, que estou preparando uma apresentação com o poeta Bruno Brum para o mesmo projeto do SESC, achei que seria interessante convidar o Pedro para repetir a dose. Combinamos por email, trocamos algumas ideias e ontem ele me recebeu no Belas Artes para nos conhecermos pessoalmente.
   Foi uma ótima conversa, mas vale o registro da história de seu encontro com meu poema: ele e Kiko estavam conversando, ambos portando papéis e, a certa altura, por engano, Pedro pegou os papéis de Kiko e deu de cara com o A ponto. Leu em voz alta, emocionou-se, as pessoas gostaram e naquele momento Kiko o convidou para participar de sua apresentação. 
   Uma história do acaso, que remete a outra: ontem, pela manhã, li um artigo do Luiz Bras sobre o acaso em que cita o livro O andar do bêbado; à noite, entrei na livraria para buscar um presente e este foi o primeiro livro que vi.
   Em tempo: minha apresentação com Bruno Brum será dia 30 de maio e se chama O poeta contra a parede. Aguardem.

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