terça-feira, 13 de novembro de 2012

POETA GILBERTO NABLE


   Esta corrente de amigos que vão chegando, infindavelmente, é das coisas boas da vida. De ter escolhido me manter na literatura.
   (Não me canso de falar isso porque isso não se cansa de satisfazer.)
   Lançamento de Roniwalter Jatobá em BH, 01/09. Muitas pessoas de suas relações, festa boa, e ele me apresenta Gilberto Nable. Gente fina. Identificamos como "o amigo em cuja casa almocei aquela vez antes de me encontrar com vocês". Ok, damos risadas com um detalhe daquele dia - e segue a festa.
   Lançamento do programa de governo da campanha de Patrus, praça de Santa Tereza, reencontro Gilberto e sua companheira Maria Célia Ferrarez. Sentamos no Bolão, tomamos umas cervejas, ótimo papo. Célia me presenteia seu livro Duas luas, uma guerra. Crônicas deliciosas, memórias cheias de poesia.
   Mais algumas semanas e Gilberto me passa dois livros de poemas: Percurso da memória (2006) e O mago sem pombos (2008, ambos pela 7 Letras).
   Ele tem uma poesia construída, articulada, densa, muito fundada também nas próprias memórias. Poeta de qualidade, consciente do material que domina sem exibicionismo; meticuloso, na medida certa para envolver o leitor. Não é poesia derramada, mas tem as dosagens exatas de emoção para nos manter ligados.
   Mais um escritor para minha estante, mais um amigo para nossa mesa.

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