domingo, 29 de setembro de 2013

ALGUNS COMENTÁRIOS SOBRE NOVELLA:

PAULO BENTANCUR:
Contos que dialogam uns com os outros. Contos escritos quase a carvão, numa prosa sem derramamentos mas dotada de um lirismo sem contemplação. Poeta da prosa. Novelista fragmentado em capítulos isolados e sem aparente comunicação. Terminado o livro, percebemos que lemos uma coisa só. Caleidoscopicamente. Um feito!
...
O livro do Fantini é bom sobretudo pela linguagem. O Fantini escreve como um antiliterato. Literatura pau a pau com a vida. Mais o humor negro. Mais as inusitadas relações entre as personagens, algumas, puramente imaginárias mas... tão convincentes! Em geral, é isso: a gente fala do livro do autor e a crítica é só um acidente. Neste caso, porém, há uma grande surpresa. A análise que Adriane faz é fantástica. E não me entusiasmou menos que o livro. Um raro caso em que o crítico não é um subproduto da obra criticada. Prova de que seu blog, Adriane, é dos mais interessantes de se visitar. Está de parabéns mesmo. E a literatura é quem agradece. O leitor, finalmente, com um guia confiável.


ELOÉSIO PAULO:
Serginho, li hoje de uma sentada seu "Novella" (tirando o comecinho, que li aí em BH) e gostei muito.
Para começar, a edição é uma beleza e sempre fico com inveja disso.
Nem sabia que o Marçal tinha esses talentos de desenhista, ficou muito bem casada a arte da capa.
Dos contos, pode-se dizer que é o Fantini de sempre, né?
Seu domínio da técnica está muito apurado, e por isso mesmo a citação do Calvino faz muito sentido.
Gostei principalmente de "um amigo de Deus" (por razões óbvias) e "Muito silêncio (por nada)", Fiquei até com vontade de conhecer o livro do Reinado.


LINALDO GUEDES:
O autor mineiro lançou recentemente em João Pessoa essa seleção de contos, onde mostra sua capacidade engenhosa para criar estórias e histórias que envolvem o leitor desde a primeira linha. Gostei particularmente de "Lalona" e "Bons motivos para se matar".
Fantini é um autor que busca inventar a coisa que mais interessa ao leitor: uma boa trama, com personagens do cotidiano que surpreendem com um nonsense que só os escritores talentosos sabem criar.

MARIA MARTA DO CARMO:
Ontem na "Feira do Livro" tive a grata oportunidade de encontrar diversos conhecidos e amigos. Dentre estes últimos destaco minha amiga e ex-colega de escola Mônica Ribeiro Rocha Guimarães, de quem sinto muita falta, minha querida Fabricia Sousa, amiga de todas as horas e o escritor Sérgio Fantini, a quem conheci alguns anos atrás no Rio de Janeiro e que voltei a rever, agora, com grande alegria. Estou lendo o livro que ele acaba de lançar em João Pessoa: "Novella". Texto ágil, seco e preciso. Escrita lacunada, cheia de buracos e incompletudes por onde a imaginação escapa. E, no entanto, o texto te prende de forma impressionante. Sinto que o autor, em cada um e em todos os seus textos, fala de um submundo que está muito próximo de nós. Pra não dizer "dentro de nós". Pra quem gosta de literatura de qualidade, é uma ótima pedida.

BÁRBARA LUIZA VALENÇA:
Fantini, foi muito bom ter ido ao lançamento de Novella. O livro é ótimo, era um misto de tudo o que eu queria ler!! Espero poder adquirir seus outros livros o mais rapidamente possível. Enfim, novamente, foi muito bom ter participado e ter te conhecido pessoalmente! Abraços :)))

HELENICE LIMA LEONART:
Sérgio Fantini, acabei de ler Novella, ficção que me pareceu tão real, tão intensamente vivida, me encantei e até me emocionei. Quem diria Maria "Enfim, foi cantada em verso e, agora, prosa. Ao menos escrita, boa lembrança se tornou.” Na folha amarelada da memória? Te desejo sucesso sempre, parabéns!

SANDRA CAVALCANTE:

Ana Elisa Ribeiro, minha mãe (D. Rosa!), foi comigo ao lançamento. Maldito atraso o daquele dia. Ela leu o livro do Fantini e adorou: "Aquele seu amigo escreve beeeemmm, viu!" O seu está começando a ler agora. Levou os dois pra Cachoeiro e disse que é pra emprestar pra família, pros amigos que também gostam de ler. Fiquei toda feliz, orgulhosa... d'ocês dois e dela. Bacana demais ter o livro, por ele mesmo, ganhando a estrada...né não?!

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